Número de sites que oferecem mídias infectadas cresceu 40%, diz McAfee

Filmes como Harry Potter e artistas populares como Justin Bieber e Lady Gaga estão entre os principais termos usados para disseminar ameaças.

A busca por conteúdos ligados a vídeos e músicas na internet representa, atualmente, um perigo maior para os internautas mundiais do que há um ano, de acordo com um relatório da companhia norte-americana de segurança McAfee, divulgado hoje (15/9).  
Segundo o estudo, somente entre 2009 e 2010, houve um aumento de 40% na quantidade de sites de músicas que oferecem downloads de arquivos infectados em um suposto formato MP3, e que têm a intenção exclusiva de cometer um crime online (roubo de identidade, fraudes financeiras, infecções por malware, por exemplo) contra usuários procurando por este tipo de mídia.
Para serem bem-sucedidos, hackers se aproveitam de músicas e artistas populares. Caso, por exemplo, da música “Baby” do cantor norte-americano Justin Bieber. No Brasil, 3% dos resultados encontrados no Google conduziam a sites maliciosos. Em outros países, esse número foi ainda maior, com 4% e 15%,  nos Estados Unidos e  Rússia, respectivamente.
“Os consumidores estão visitando sites produzidos por fãs, baixando filmes e lendo notícias sobre celebridades. Porém, eles geralmente não estão cientes dos riscos”, afirma Paula Greve, diretora de Pesquisas de Segurança na Web, da McAfee. “Eles têm acesso ao conteúdo gratuito com rapidez e facilidade, mas isso tem um preço. Os consumidores devem ficar atentos aos riscos e permanecerem em alerta para possíveis novos perigos”, comenta ela.
Em conteúdos de vídeo, o relatório constatou que durante o mês de junho, cerca de 700 mil páginas foram desenvolvidas com o intuito de serem idênticas ao YouTube, para assim enganar os usuários e disseminar ameaças à segurança virtual.
Termos como Harry Potter, a liga de basquetebol norte-americana (NBA), imagens sobre o vazamento de óleo da British Petroleum (BP) e trailers populares são alguns dos principais temas abordados.
“O cibercrime é um grande negócio, e as mídias online são uma das maiores fontes financeiras dos cibercriminosos. A demanda por mídias digitais — sejam elas músicas, vídeos, televisão ou outro conteúdo de streaming— está em um momento de auge e eles estão à espreita para explorar sua popularidade de todas as maneiras possíveis”, analisou a companhia. 
Outro dado indicado é que 12% dos sites com conteúdo pirata apresentam riscos de infecção por malware, além de 7% deles estarem associados a conhecidas organizações criminosas.

Por Redação do IDG Now!

Publicada em 15 de setembro de 2010 às 13h06
Atualizada em 15 de setembro de 2010 às 13h50

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