Mozilla quer construir sistema operacional móvel

Ideia é abrir espaço para uma nova geração de aplicativos, pronta para funcionar via web em qualquer smartphone.

A Mozilla lançou um novo projeto para a construção de um sistema operacional para dispositivos móveis que vai executar aplicativos essencialmente via web.
“Queremos (...) preencher as lacunas que impedem os desenvolvedores web de construir aplicativos que sejam (...) de todas as formas (...) iguais aos apps nativos para iPhone, Android e Windows Phone 7”, escreveu um grupo de desenvolvedores da Mozilla em uma página wiki sobre o projeto.
O projeto é chamado de Boot to Gecko (B2G) e os desenvolvedores afirmam que o plano é criar um “sistema operacional completo, standalone, para a web aberta”.
O objetivo é semelhante ao citado pela Google quando começou a trabalhar no Android. Em um debate sobre o B2G, Andreas Gal, um dos desenvolvedores-chefes, declarou que o intuito final era “quebrar o estrangulamento de propriedade de tecnologias no mundo dos dispositivos móveis”.
Tentativas
Hoje os desenvolvedores precisam reescrever os aplicativos para funcionar em diversas plataformas de smartphones. Na década passada, muitos tentaram criar tecnologias para que os desenvolvedores pudessem construir um aplicativo uma  só vez e fazê-los funcionar em vários sistemas operacionais móveis, mas as tentativas não deram certo.
Com o advento do HTML5, alguns desenvolvedores indicam que cada vez mais aplicativos móveis poderão rodar em um navegador e, ao mesmo tempo, aparentar e dar a sensação de ser um app nativo. Mas a maioria concorda que o HTML5 está um pouco distante dessa meta.
A ideia não é ter aplicativos que funcionem apenas no Firefox, informaram os desenvolvedores. “Não estamos tentando ter aplicativos nativos para o Firefox, tentamos fazê-lo funcionar na web”, escreveram os engenheiros da Mozilla na página do B2G.
Partes do Android
Os desenvolvedores da Mozilla esperam usar partes do Android para cumprir os objetivos. “Pretendemos usar o mínimo possível do sistema operacional da Google”, escreveu Mike Shaver, um dos desenvolvedores-chefes do projeto, no fórum sobre o B2G. É provável que o kernel e os drivers do Android sejam usados porque oferecem um ponto de partida.
Os desenvolvedores disseram que irão trabalhar “de forma aberta”, divulgando o código-fonte em tempo real, e consultarão os grupos gestores de padrões sempre que tiverem de lidar com módulos importantes.
“Esse projeto está na infância; algumas partes dele chegaram às nossas cabeças hoje, as outras ainda não foram totalmente exploradas”, publicaram os desenvolvedores, no  site da empresa.
(Nancy Gohring)

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Hackers invadem site da ciberpolícia italiana

Os grupos de hackers LulzSec e Anonymous anunciaram nesta segunda-feira (25) que conseguiram invadir o site da ciberpolícia italiana. Eles publicaram informações secretas on-line em um ataque nomeado Operação Itália.
A polícia admitiu que foi hackeada, mas não confirmou se alguma informação foi roubada.
O ataque "revelou alguns dos mais importantes e mais secretos relatórios da ciberpolícia sobre práticas ilegais e imorais", disseram os hackers.
Os relatórios "vão mostrar abusos cometidos na Europa". Os grupos disseram que os vazamentos serão publicados no site anonops-ita.blogspot.com.
Os dados publicados até agora são 8 Mbytes sobre as relações do governo italiano com países como Austrália, Egito e Rússia.

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Projeto discute novas regras para o uso da internet em lan houses

 Atualmente metade dos brasileiros acessa a internet fora de casa em lan houses. No entanto, o Congresso discute novas regras para regular o serviço que atrai muitos adolescentes. O projeto, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, está, agora, no Senado. A ideia é transformar as lan houses em centros de inclusão digital.
Quem defende essa ideia lembra sempre que metade dos brasileiros acessa a internet nesses locais. Os críticos do projeto dizem que um dos pontos pode, simplesmente, inviabilizar a existência da lan houses, pois exige o cadastramento do frequentador.
Para um analista de sistemas a situação era urgente. Ele precisava fazer uma apresentação de um projeto para um futuro parceiro. “Houve um imprevisto. A gente precisava de um local com internet e viemos ao shopping”, afirmou o analista.
O jeito foi transformar a lan house em uma sala de reunião, o que foi um sucesso. Oportunidade de negócios e de atualização. “As pessoas vão à lan house também para aprender. Para estar conectado às mídias sociais, pois sem elas a gente não vive hoje”, diz um homem.
No Brasil, internet em casa ainda não é para todos. De cada dez brasileiros, cinco precisam ir a uma lan house. Em todo o país, são mais de 106 mil lojas. É um setor que funciona sem regras e sem controle, mas isso pode mudar. Um projeto, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e será votado pelo Senado, estabelece normas para esse setor. Uma delas determina que, antes de usar o computador, o cliente preencha um cadastro informando o RG. O objetivo é aumentar o controle sobre os acessos à rede.
“É urgente aprovar esta lei porque hoje há uma indisciplina nesta questão. O objetivo é justamente esse: universalizar o acesso à internet através de um órgão que existe na sociedade, que são as lan houses, que têm de estar organizadas, respeitando regras e que vão ter uma série de benefícios”, afirma o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).
Um dos representantes do setor diz que a medida vai afastar parte dos clientes menores de idade, que não tem documento necessário. “Exigir o RG para acessar a internet é inibir aquela pessoa de ter acesso à inclusão digital. Por exemplo: nós temos no Brasil 1,5 milhões de alunos que não têm sua identidade, que não têm seu RG. Então, esses alunos vão ficar na impossibilidade de fazer sua pesquisa escolar, fazer seu trabalho em função de não ter um RG”, afirma Hudson Gomes da Silva, diretor da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (Abcid).
Os donos das lan houses também vão ter de controlar o acesso ao conteúdo inadequado como jogos violentos, sites pornográficos e entretenimento fora da faixa etária recomendada pela Justiça, normas que hoje nem sempre são observadas pelos estabelecimentos.
“Algumas com certeza, outras não muito, porque senão, o que adianta o pai restringir em casa e na lan house não ter nenhum tipo de restrição?”, diz o vendedor Pedro Vinícius.
"A legislação deve ser mudada nesse sentido, porque está havendo um descontrole total. às vezes o pai está pensando que o adolescente está no colégio ou fazendo um cursinho, mas está dentro de uma lan house, mandando emails indevidos", diz um frequentador de lan house.
Pelo texto aprovado, a empresa que cumprir as novas regras, vai sair da informalidade e ter benefícios como redução de impostos na compra de equipamentos.
http://techhouse.x10.bz/wp/

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Microsoft oferece recompensa para prender spammers

A Microsoft está oferecendo uma recompensa no valor de US$ 250 mil para quem colaborar com informações que ajudem a justiça a encontrar e condenar os membros responsáveis pelo grupo Rustock, um dos maiores botnet spammers do mundo.
O anúncio da nova estratégia para conseguir informações sobre os membros do grupo vem quatro meses depois que a empresa iniciou uma forte campanha para acabar com as ações do Rustock que, em seu auge, chegaram a infectar dois milhões de computadores e enviar em torno de 30 bilhões de mensagens por dia.
A Microsoft afirma que além de enviar spams, o Rustock também oferecia descontos em produtos farmacêuticos que, em muitos casos, eram falsos e ilegais, causando sérios danos às pessoas que usaram esses medicamentos.
No blog oficial da empresa, o representante da Microsoft para Crimes Digitais, Richard Boscovich, afirmou que a recompensa pelas informações irá ajudar a empresa e a justiça no reconhecimento dos responsáveis por diversos crimes e que os responsáveis devem ser punidos por seus crimes.
Boscovich afirma que, depois da ação ocorrida em março deste ano, ainda existem algumas centenas de computadores que estão infectados e precisam ser limpos. Acredita-se também que depois de quatro meses do desmonte do grupo, houve uma redução de 39% no número de spams espalhados pelo mundo inteiro.

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Hotmail reforça senha de usuário

São Paulo – A Microsoft anunciou que seu serviço de e-mail, Hotmail, não irá mais aceitar senhas consideradas fracas pela empresa.

A intenção da Microsoft é diminuir os casos de roubo de identidade no Hotmail, onde é comum os usuários utilizarem senhas como “123456” que podem ser facilmente hackeadas.
Segundo a empresa, a ferramenta ficará disponível em breve e será válida para todos os usuários. A Microsoft também informou que se caso os usuários mais antigos não fizerem a alteração, em algum momento serão solicitados a fazê-la.
A partir de agora as senhas que serão aceitas no Hotmail deverão ser mais longas e conter uma mistura de números, letras e caracteres. Não serão permitidas também palavras baseadas em dicionários ou informações pessoais como datas de aniversário.
Além dessa nova ferramenta, a Microsoft também irá liberar a função “My Friend’s been hacked” (“meu amigo foi hackeado”, em tradução livre), que permite ao usuário reportar à empresa quando um amigo tiver sua conta hackeada por cibercriminosos.
Acesse http://techhouse.x10.bz/wp/

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