Complemento leva feed de notícias do Facebook para o Google+

 
Google+Facebook é um aplicativo capaz de levar o Facebook para o Google Plus. O complemento adiciona uma nova aba a rede social do Google, por meio da qual é possível visualizar o feed de notícias do Facebook.
O processo ocorre independente do navegador, pois ao exigir a instalação, o sistema já identifica o browser padrão. Trata-se de um ponto positivo, pois evita possíveis transtornos de incompatibilidade.
Vale ressaltar que para a visualização do Facebook pelo Google Plus, o usuário precisa aceitar a solicitação enviada pelo complemento e permitir a integração entre as redes. A partir de então, o usuário pode ver seu feed de notícias e publicar no Facebook diretamente do Google+.
O ponto negativo está no atraso do complemento em atualizar o feed do Facebook, diferente do que acontece na rede social. Por exemplo, o Facebook consegue atualizar as páginas e mostrar novas publicações automaticamente. Porém, para ter acesso às novidades, o usuário do Google+Facebook precisa atualizar manualmente a página. Além disso, é possível que você encontre retardos no processo e o complemento não consiga atualizar em 100% o feed de notícias do Facebook.

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Cracker invade Wi-Fi de vizinhos para se vingar e pega 18 anos de prisão

Barry Ardolf foi sentenciado por invadir a rede Wi-Fi do vizinho e tentar incriminá-lo com pornografia infantil.

Um homem de Minesota (EUA) foi sentenciado a 18 anos de prisão depois de hackear a rede Wi-Fi de seu vizinho e lançar uma campanha de dois anos para tentar incriminá-lo por pornografia infantil e por ameaças a funcionários do governo, incluindo o vic-presidente Joe Biden.
Chamado de “criminoso depravado” pelos promotores, Barry Ardolf, 46, pai de dois filhos, foi sentenceado esta semana por roubo de identidade e pornografia infantil, todas relacionadas a um jovem casal, Matt e Bethany Kostolnik de Blaine, Minesota, e seus filhos.
“Meu marido e eu tivemos que explicar aos nossos filhos inocentes muito cedo que há pessoas más no mundo – e a nunca ir ao quintal de Barry Ardolf”, Bethany contou ao juiz Donovan Frank, de acordo com o Minneapolis Star-Tribune.
O sofrimento começou apenas dois dias após os Kostolniks se mudarem para a nova casa, em agosto de 2008. O casal ligou para a polícia de Blaine para informar que Ardolf pegou o filho deles de quatro anos e o beijou na boca. Ardolf decidiu se vingar com o que os promotores chamaram de uma “camnha de terror bizarra e calculada”.
A matéria da revista Wired traz um link para o memorando da sentença, que fornece detalhes sobre o caso.
No começo de 2009, Ardolf conseguiu quebrar a fraca segurança  WEP da rede Wi-Fi dos vizinhos. De acordo com os promotores, ele passou quase duas semanas pesquisando, baixando ferramentas como Aircrack e realizando ataques. Mas uma vez que obteve sucesso, conseguiu acesso total aos computadores da família, dados e contas de e-mail corporativas e pessoais.
Entre outras coisas, enviou e-mails com pornografia infantil para um colega de trabalho de Kostolnik, um advogado de um escritório local e enviou mensagens do e-mail pessoal do vizinho flertando com uma mulher da empresa.
Isso acionou o gatilho para um inquérito dos chefes de Kostolnik. Quando afirmou não ter conhecimento sobre o acontecido, a empresa contratou investigadores para examinar os computadores e rede de Kostolnik. Eles concluíram que um dispositivo desconhecido tinha acesso comum com permissão da família e instalaram um pacote para rastrear intrusões.
Em maio de 2009, Kravet publicou que “o Serviço Secreto apareceu no escritório de Kostolnik para perguntar sobre diversas ameaças via e-mail enviadas de sua conta no Yahoo, e rastreadas até seu endereço de IP, endereçados a Biden e outros políticos. Parte da mensagem a Biden diz: “Eu juro por Deus que vou te matar!”.
O pacote de rastreamento finalmente trouxe resultados. Um investigador descobriu a sessão de e-mails que enviava ameaças e em informações associadas encontrou o nome de Ardolf e sua conta no provedor Comcast.

Isso foi o suficiente para buscar Ardolf em casa no verão de 2009, e confiscar mais de doze computadores e dúzias de dispositivos de armazenamento. Os investigadores encontram um vasta quantidade de evidências, “incluindo cópias de informações plantadas no computador do casal Kostolnik e manuais de invasão de redes. “Eles também encontraram notas feitas a mão sobre os planos de vingança de Ardolf, e um arquivo de e-mails que Ardolf aparentemente roubou da caixa de entrada dos Kostolnik”.
Em um dos manuais havia anotações com a letra de Ardolf e em outro o número único do ID do roteador dos vizinhos.
Investigadores e assistentes do advogado Tim Rank confrontaram as evidências no verão de 2010. Ardolf concordou com o acordo de passar de dois a cinco anos na prisão. Porém, mais tarde, acabou rejeitando a sentença, demitiu seu advogado e contratou outro para o caso. Dois dias mais tarde, em 17 de dezembro de 2010, Ardolf de repente decidiu se declarar culpado. Em maio, a monção de retirar a declaração de culpado foi rejeitada.
O Star-Tribune informou a sentença nesta semana: “Na terça-feira, o hacker que Rank chamou de “nervoso e arrogante” finalmente apareceu para reconhecer sua culpa, chorando e pedindo perdão aos Kostolnik e a sua própria família – antes de reclamar sobre a comida da prisão e do desconforto da cama”.
(John Cox)

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